terça-feira, 9 de dezembro de 2014

RESENHA: JOGADOR Nº1

AE!
Ai gente, essa resenha tá atrasada! Rsrs.
Quem me acompanha pela fã page no facebook, viu que eu fui cobrir a Comic Con Experience. Essa resenha era pra ter vindo antes, mas JÁ VIU, NÉ? Perto da viagem foi a maior correria e não deu tempo.
Bom antes tarde do que nunca!

E esperem em breve um post aqui CHEIO de fotos da CCXP e tudo que eu vi por lá! ;)

MAS VAMOS A RESENHA!

O jogador n°1 (Ernest Cline)


Sinopse (bem) rapidinha: O livro conta a história do jovem Wade Watts, um rapaz pobre que vive em 2044, na realidade de um mundo a beira da miséria, onde a sociedade está evoluída tecnologicamente, mas com sérios problemas relacionados à fome e recursos básicos.
Em meio a esse caos da vida real, existe o ‘Oasis’ uma realidade virtual avançada onde as pessoas, inclusive Wade, passam a maior parte de seu tempo e esquecem da miséria da realidade.
Tudo vai bem até o criador dessa plataforma virtual morrer subitamente sem deixar filhos ou herdeiros. Em vez disso ele elabora um complexo jogo com pistas e aquele que conseguir chegar ao final e desvendar todos seus enigmas herdará sua fortuna e o Oasis. Wade faz parte do grande grupo de pessoas que começa a tentar desvendar os enigmas e buscar a chave para a fortuna, o que ele não esperava era que ele acharia a primeira solução e sua vida mudaria completamente.

NOTA: 5/5 (Com algumas ressalvas!)    



PONTOS FORTES: Boomm, vamos lá. Eu adorei esse livro, ele me lembrou bastante o ‘A livraria 24hrs do Mr.Penumbra’. Segue a mesma ideia de uma história com mistérios e cheia de referências nerds. Acho que o ponto forte desse livro é esse! O criador do ‘Oasis’ era um nerd dos bons e fez questão de deixar suas pistas todas enterradas bem fundo na nerdisse.
A leitura é bem fluída e extremamente leve. A narrativa corre bem rápido e te leva fácil, fácil. Gostei disso, é daqueles que a gente lê em uma sentada.

PONTOS FRACOS: Aqui estão minhas ressalvas ao 5/5 da nota. O problema desse livro não é a história, mas a tradução. Vários pontos que me incomodaram com a mania das editoras brasileiras quererem traduzir palavras que NÃO TEM como serem traduzidas. Não adianta, nosso vocabulário nerd é impregnado de ‘termos’ em inglês que não fazem sentido ser traduzidos. Na minha opinião o próprio título do livro não faz sentido em português. Se fosse o original ‘Ready Player One’ faria muito mais sentido e todo mundo que teve a infância nos nintendos entenderia a referência.
Acho que é esse o problema de se traduzir essas expressões, elas perdem a referência e o sentido. ‘A livraria 24hrs do Mr. Penumbra’ também tem esse problema e o ‘Guia do mochileiro das galáxias’ tem também.
EDITORAS PAREM DE INVENTAR TRADUÇÕES! É uma tentativa de expandir o público, mas não adianta nada, no fim das contas quem vai ler é quem curte o tema e quem curte o tema vai entender do jeito que tem que ser entendido.



O QUE MAIS GOSTEI: Os personagens são ótimos, principalmente Art3mis, esquentadinha, rs. Gostei muito! Mas o que eu mais amei mesmo é que o livro é todo envolto em uma temática dos anos 80. O criador do ‘Oasis’ era apaixonado pela década, então todo o jogo que ele cria é baseado em tudo que aconteceu, passou, tocou e foi jogado nos anos 80.
Eu como uma apaixonadinha pela década do glamour, drama e exagero, AMEI! Cada página me tirava um sorrisinho, curti muito o livro. Alias, acho que por isso gostei tanto, é um livro pra curtir mesmo, sabe? É divertido, leve e engraçado, pra sentar e passar umas boas horas.

O QUE MAIS: A edição é bem bonita também, tem divisões bacanas de capítulos, a capa é bonita e a diagramação é legal. Fora isso acho que não tem mais muito o que dizer. Para quem se interessou nesse, recomendo bastante o Penumbrinha também!

TÉCNICOS: O jogador nº1
Enerst Cline
Editora Leya
464 pgs.

Média de preço: R$19,90 (online) e R$39,90 (nas livrarias)

Para quem animar, essa resenha também está lá no Orelha de livro!

:)

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