Ai gente, essa resenha tá atrasada! Rsrs.
Quem me acompanha pela fã page no facebook, viu que eu fui cobrir a Comic Con Experience. Essa resenha era pra ter vindo antes, mas JÁ VIU, NÉ? Perto da viagem foi a maior correria e não deu tempo.
Bom antes tarde do que nunca!
E esperem em breve um post aqui CHEIO de fotos da CCXP e tudo que eu vi por lá! ;)
MAS VAMOS A RESENHA!
O jogador n°1 (Ernest Cline)
Sinopse (bem) rapidinha: O livro
conta a história do jovem Wade Watts, um rapaz pobre que vive em 2044, na
realidade de um mundo a beira da miséria, onde a sociedade está evoluída
tecnologicamente, mas com sérios problemas relacionados à fome e recursos
básicos.
Em meio a esse caos da vida real,
existe o ‘Oasis’ uma realidade virtual avançada onde as pessoas, inclusive
Wade, passam a maior parte de seu tempo e esquecem da miséria da realidade.
Tudo vai bem até o criador dessa plataforma
virtual morrer subitamente sem deixar filhos ou herdeiros. Em vez disso ele
elabora um complexo jogo com pistas e aquele que conseguir chegar ao final e
desvendar todos seus enigmas herdará sua fortuna e o Oasis. Wade faz parte do
grande grupo de pessoas que começa a tentar desvendar os enigmas e buscar a
chave para a fortuna, o que ele não esperava era que ele acharia a primeira
solução e sua vida mudaria completamente.
NOTA: 5/5 (Com
algumas ressalvas!)
PONTOS FORTES: Boomm, vamos lá.
Eu adorei esse livro, ele me lembrou bastante o ‘A livraria 24hrs do Mr.Penumbra’. Segue a mesma ideia de uma história com mistérios e cheia de
referências nerds. Acho que o ponto forte desse livro é esse! O criador do
‘Oasis’ era um nerd dos bons e fez questão de deixar suas pistas todas
enterradas bem fundo na nerdisse.
A leitura é bem fluída e
extremamente leve. A narrativa corre bem rápido e te leva fácil, fácil. Gostei
disso, é daqueles que a gente lê em uma sentada.
PONTOS FRACOS: Aqui estão minhas
ressalvas ao 5/5 da nota. O problema desse livro não é a história, mas a
tradução. Vários pontos que me incomodaram com a mania das editoras brasileiras
quererem traduzir palavras que NÃO TEM como serem traduzidas. Não adianta, nosso
vocabulário nerd é impregnado de ‘termos’ em inglês que não fazem sentido ser
traduzidos. Na minha opinião o próprio título do livro não faz sentido em
português. Se fosse o original ‘Ready Player One’ faria muito mais sentido e todo mundo que teve a
infância nos nintendos entenderia a referência.
Acho que é esse o problema de se
traduzir essas expressões, elas perdem a referência e o sentido. ‘A livraria
24hrs do Mr. Penumbra’ também tem esse problema e o ‘Guia do mochileiro das
galáxias’ tem também.
EDITORAS PAREM DE INVENTAR
TRADUÇÕES! É uma tentativa de expandir o público, mas não adianta nada, no fim
das contas quem vai ler é quem curte o tema e quem curte o tema vai entender do
jeito que tem que ser entendido.
O QUE MAIS GOSTEI: Os personagens
são ótimos, principalmente Art3mis, esquentadinha, rs. Gostei muito! Mas o que
eu mais amei mesmo é que o livro é todo envolto em uma temática dos anos 80. O
criador do ‘Oasis’ era apaixonado pela década, então todo o jogo que ele cria é
baseado em tudo que aconteceu, passou, tocou e foi jogado nos anos 80.
Eu como uma apaixonadinha pela
década do glamour, drama e exagero, AMEI! Cada página me tirava um sorrisinho,
curti muito o livro. Alias, acho que por isso gostei tanto, é um livro pra
curtir mesmo, sabe? É divertido, leve e engraçado, pra sentar e passar umas
boas horas.
O QUE MAIS: A edição é bem bonita
também, tem divisões bacanas de capítulos, a capa é bonita e a diagramação é
legal. Fora isso acho que não tem mais muito o que dizer. Para quem se
interessou nesse, recomendo bastante o Penumbrinha também!
TÉCNICOS: O jogador nº1
Enerst Cline
Editora Leya
464 pgs.
Média de preço: R$19,90 (online)
e R$39,90 (nas livrarias)
Para quem animar, essa resenha também está lá no Orelha de livro!
:)
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