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quarta-feira, 11 de junho de 2014

TIPOS DE EDIÇÕES!

Ois!

Estive pensando esses tempos em como existem infinitos tipos de edições de livros. Um mesmo livro às vezes tem diversas edições diferentes e todas à venda ali juntas.

Mas qual a diferença entre todas elas? Existe uma melhor ou uma pior

Depois de ver algumas pessoas em dúvida sobre o que comprar e qual a diferença entre uma e outra resolvi vir aqui falar um pouco sobre alguns tipos e exemplificar com fotos de livros da minha estante.
Vou tentar dar uma clareada, porque também não sou nenhuma profissional em impressão de livros, nem livreira, mas vamos lá!

Tirei algumas fotos para mostrar os tipos de livros e comparar as versões.
Vamos começar com os mais amados e desejados?

Capa dura:

- Simples: É a capa em papel mais duro, mesmo. Sem nenhum tipo de revestimento. Algumas vem com impressões especiais como verniz ou fosca.


Esse tipo de edição é considerado 'Edição de Luxo', então a diagramação das folhas, mesmo na versão pocket não tem margens reduzidas ou letras diminuidas. A impressão segue um padrão de qualidade e conforto para leitura.
Na foto abaixo dá para ver que mesmo na versão pocket o padrão é o mesmo:


- Tecido ou couro: Hoje em dia é bem mais difícil ver livros serem lançados no mercado com capas nesse material. Eu não me lembro de ter visto nenhum grande lançamento ser feito em capa dura de couro ou tecido, pelo menos. Essas versões que tenho são, a em couro, do meu pai, de uma coleção bem antiga da Editora Abril. E a em tecido da coleção especial da mesma editora.


Aqui em detalhe as capas:



Elas são bem bonitas. Uma pena não termos mais edições sendo lançadas nesse formato.

Versões comuns:

- Tradicionais: As versões comuns são aquelas em que a capa é de papel mais firme que o resto. As que eu estou chamando de 'tradicionais' (o nome é por minha conta, rs) possuem as 'orelhas' de marcação e capa com uma arte e impressão melhores. Algumas podem ter impressões metálicas, em verniz ou foscas. Como essa versão do Harry Potter em que o título é metalizado:



Dentro elas possuem a diagramação referente a preferência da editora, não existe um padrão. Mas esse tipo de versão não costuma ter letras pequenas ou margens estreitas, isso é mais comum nas econômicas

- Econômicas: Esse tipo de edição vem crescendo muito no Brasil e é bastante comum fora daqui. São edições com a capa em qualidade inferior, sem as 'orelhas' que falei ou detalhes em impressão diferenciada. Dentro as páginas costumam ser com um papel mais fino e com letras menores. A margem é reduzida e por vezes é utilizado o papel jornal.
Como exemplo vou usar o mesmo Harry Potter, mas na sua versão econômica. Juntei os dois livros e fotografei para podermos comparar:


O livro pertence a biblioteca em que trabalho, então já está bastante usado, mas reparem a diferença na impressão do título.
*Obs: minha versão ali em cima é a primeira lançada no Brasil, por isso o Harry Potter não está escrito no mesmo formato!


Dentro, sem as 'orelhas'. A capa é mais fina também.

Agora uma comparação entre as duas edições dentro:



Nas duas fotos a edição tradicional é a de cima e a econômica a de baixo. Reparem como a letra na econômica é bem menor e a margem bem mais estendida. Ambos estão no capítulo nove, mas na tradicional ele fica na página 126 e na econômica na 107!
Vale lembrar que não há cortes na versão econômica. É apenas a letra menor e a margem estendida, mesmo. O papel é mais fino também, o que dá a sensação de que o livro é menor.

Eu queria mostrar essas diferenças também nos livros das 'Crônicas de gelo e fogo' do Martin, mas não consegui fotos da versão mais nova. Agora o livro tradicional está sendo vendido com um tamanho bem menor do que antes. Mas a versão não é econômica! Eles apenas trocaram o papel, que antes era uma folha bem grossa, por uma mais fina! Mas mativeram o tamanho de letras e margem. Achei bacana.

- Econômica normal X Econômica pocket: Mostrei agora a econômica normal, mas também existem as versões pockets, que alias são mais comuns que as maiores
O pocket, como o prórpio nome já diz, é um livro em formato reduzido e feito para 'caber no bolso'.
Olha a diferença:


Ambos são versões econômicas.


O maior, sem 'orelhas' e com a capa em qualidade inferior.


E o pocket a mesma coisa.
Dentro eles são diferentes. No pocket é mais difícil ter as letras em tamanho bom e margens amplas. O objetivo do livro é ser o menor possível, então é tudo diminuido:


O espaçamento é praticamente nenhum, as frases são bem grudadinhas, mas até que nesse a letra está ok.
Mas dá para sentir a diferença, né? 

- Pocket 'ouro': Essas edições estão aparecendo por aí. São pockets com a capa melhor e as 'orelhas'. Dentro não tem muita diferença de um pocket comum, é mais a capa mesmo:




Eu separei esse tipos, que eu creio que são os que vemos por aí para vender. Não vejo nada muito diferente disso.
Particularmente eu prefiro as versões tradicionais. Se houver a possibilidade de comprar a capa dura, claro que eu prefiro, senão opto sempre pela tradicional com letra boa, margem e 'orelhas'
Claro que existem excessões! Tenho um box de três livros da Agatha Christie que são apenas edições comuns econômicas, mas paguei R$9,90 nele! Então não dá para exigir muito, né? Fora que também um ou outro não mata ninguém.
Mas é isso, se você não se importa com letras, margens e espaçamento, as versões econômicas são uma ótima opção, pois como o nome sugere, elas são mais em conta que as tradicionais.

Espero que esse post tenha ajudado. Às vezes a gente fica confuso, principalmente em compras online sobre essas diferenças, então acredito que dessa forma fique mais claro o que é o que!


:)

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sábado, 19 de abril de 2014

REPOSTANDO RESENHAS (Pt. III)

Vamos lá gente, mais resenhas da página do FB!

E agooora:



RESENHA #3: O bibliotecário do imperador (Marco Lucchesi)


Sinopse (bem) rapidinha: O livro é um romance histórico que conta a vida de Ignácio que é bibliotecário de dom Pedro II. Esse homem real, que assistiu de perto os acontecimentos da corte Portuguesa no Brasil é usado um fio-condutor para contar as histórias do Rio a partir da proclamação da República. A narrativa segue contando a história de livrarias e bibliotecas fazendo uso de personagens reais num misto de realidade e fantasia.

NOTA: 2/5



PONTOS FORTES: É bem legal ver ele contar sobre a biblioteca de Dom Pedro, mostrar alguns ex-libris, enfim, ver todo o trabalho histórico que está por trás do livro.


PONTOS FRACOS: É uma narrativa absurdamente confusa, essa mistura de realidade x fantasia em vários pontos me deixou sem entender nada; o narrador fala em primeira pessoa, dando a entender que ele é o escritor mesmo e quase imitando uma fala, mas em certos pontos ele sai do foco e viaja muito, entra em uma pseudo-cultisse ininteligível e muito desnecessária; os personagens se misturam um pouco e em algumas passagens tive que dar uma voltada pra ver de quem ele estava falando.

O QUE MAIS GOSTEI: Sinceramente, é um livro que eu não entendi muito, talvez até releia, mas não sei. Comprei com uma ideia totalmente diferente, achei que seria um romance de ficção mesmo, a proposta parece isso, e se fosse eu acho que teria muito potencial pra ser bem melhor. Mas o fundo histórico do livro salva e foi o que me prendeu e levou a ir até o fim.

O QUE MAIS: Bom, comprei no Submarino, se não me engano, e paguei os inacreditáveis R$35,90 por um livrinho minúsculo de 112 pgs. (que eu venho lendo desde dezembro!). A edição é um ponto positivo, pois é bem linda, com ilustrações, ótima letra, papel sépia e espaçamento/margens legais, daquelas que dá até gosto de ler, mas fora isso, bom, nada demais.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

REPOSTANDO RESENHAS! (Pt. I)

Então gente, como o blog veio só agora, resolvi trazer pra cá um pocuo do conteúdo que já está na página do Facebook (curte!) e no canal lá no Youtube (se inscreve!). Vou repostar aqui as resenhas que já fiz, na mesma ordem lá do FB. No canal a ordem varia um pouco porque as postagens não ficam apenas em resenhas, mas decidi manter, pelo menos a páginda do FB e o blog sincronizados. 
:)

A primeira resenha que vem então é:



RESENHA #1: Filhos do Éden – Herdeiros de Atlântida (Eduardo Spohr)
Sinopse (bem) rapidinha: Basicamente tem uma guerra acontecendo no céu. Os irmãos Miguel e Gabriel lutam nas sete camadas do paraíso contra e a favor dos humanos. Enquanto isso, na terra, dois anjos são enviados para procurar uma capitã dos exércitos de Gabriel que sumiu em uma missão. O dever deles é encontrar a capitã e finalizar a missão. Nesse resgate eles encontram um ex-espião celestial que busca anistia e resolve ajuda-los. Assim eles saem numa jornada por diversos cenários até acabarem no reino perdido de Atlântida.
Pra quem não sabe, o Spohr é um autor brasileiro de fantasia e esse é seu segundo livro (que tem como base o mesmo universo do primeiro, o ‘Batalha do apocalipse’, mas são histórias independentes). Bom, pensei sobre uma forma prática e rápida de avaliar o que eu li e falar dos pontos principais, então vamos lá e ver se dá certo.
NOTA: 4/5

PONTOS FORTES: Personagens bem desenvolvidos; universo bem elaborado e consistente; bom ritmo da história; boa ambientação em cenário brasileiro (não fica forçado, nem estranho).

PONTOS FRACOS: Linguagem formal demais (os diálogos ficam um pouco forçados em algumas passagens); mensagem autoajuda meio desnecessária no final do livro.

O QUE MAIS GOSTEI: É um livro leve, de leitura simples e fluída, perfeito pra ler rapidinho e mergulhar mesmo na história, o universo é MUITO legal e eu acho que quase todo mundo que curte fantasia é facilmente conquistado por histórias de anjos, batalhas celestes, dimensões atrais, etc. Conseguiu me deixar curiosa pelo segundo!


O QUE MAIS: Tem 473 pgs, eu comprei no Submarino, numa promoção, e paguei só R$19,90 pelos dois volumes (vai haver um terceiro!). Dá pra ver pela foto que postei que a arte da capa é bem bacana. A edição também, nada de letras minúsculas nem papel zuado, é ótimo e bem confortável de ler.

Essa tem no canal também! Vai lá ver!